Benfica e Sporting têm quase 100 jogadores espalhados pelo campeonato
Na véspera do dérbi lisboeta, o JN analisou os plantéis de todos os clubes da Liga e até o F. C. Porto beneficia com a presença de jogadores formados pelos rivais.
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Dérbi é dérbi, dentro e fora das quatro linhas, entre rivais cuja história às vezes se cruza e até se confunde. Por exemplo, amanhã, na Luz, vão estar em campo jogadores que já vestiram a camisola do rival e até foram campeões nacionais no lado oposto da barricada. São os casos de João Mário, médio do Benfica formado nos leões, e de Nuno Santos, ala do Sporting que passou três épocas no Seixal e estreou-se pela equipa principal de águia ao peito. No plantel encarnado, Tiago Gouveia também passou por Alcochete e o sportinguista Quenda fez o percurso inverso.
Isto é apenas um exemplo dos longos ramos das árvores da formação do Benfica e do Sporting que têm quase 100 jogadores no campeonato formados nas respetivas academias, excluíndo todos aqueles que passaram por clubes satélites e pelas casas, porque aí o universo seria ainda maior. Os números são claros: 51 futebolistas alinharam pelas camadas jovens das águias, enquanto 46 vestiram a camisola do Sporting na base, de acordo com dados recolhidos no site zerozero. Este dérbi é assim ganho pelo Benfica, mas por uma curta margem, sendo o Casa Pia e o Famalicão os clubes com mais futebolistas “made in Seixal”, ambos com sete. Por seu lado, o Farense é o que tem mais jogadores (seis) criados em Alcochete.