Virada a página do empate (2-2) com o V. Guimarães na Liga, as águias focam-se agora no play-off da Liga Europa, cuja primeira mão, frente ao Toulouse, tem lugar na Luz. No plano teórico, são favoritas e contam com o peso da história: nunca perderam em casa diante de conjuntos gauleses.
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Em 2022, o PSG apresentou-se em Lisboa com Messi, Mbappé e Neymar no onze, mas não foi, ainda assim, suficiente para quebrar, pela primeira vez, o Benfica em casa. Outro jogo marcante de equipas francesas na Luz foi o célebre Benfica-Marselha, em 1990, que qualificou os portugueses para a final da Taça dos Clubes Campeões Europeus (equivalente hoje à Liga dos Campeões). Um golo de Vata com a mão permitiu a vitória (1-0) contra um conjunto recheado de estrelas, casos de Didier Deschamps, Chris Waddle, Tigana e Jean-Pierre Papin.
Em 16 jogos na Luz, o Benfica soma 11 vitórias e cinco empates frente a formações francesas, pecúlio que amanhã é novamente colocado à prova.
Após a escolha de um onze polémico em Guimarães, o treinador Roger Schmidt deve voltar a apostar num avançado na equipa inicial (em grande forma, Arthur será a escolha óbvia) e em Álvaro Carreras, utilizado nos últimos minutos no Minho. Castigados no próximo jogo do campeonato por terem visto o quinto cartão amarelo, Florentino e Kokçu devem ser titulares com o Toulouse. A gestão física do plantel é uma prioridade para o treinador alemão devido ao elevado número de duelos nas próximas semanas.