A Benfica SAD apresenta um resultado liquido 40,3 milhões de euros positivos relativos ao excercício do primeiro semestre de 2024/25. Uma melhoria de 22,2 milhões face ao período homólogo e influenciada pelas vendas de jogadores como João Neves (59,9 milhões) à cabeça. Águia pagou 12,901 milhões em comissões.
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A Benfica SAD apresentou um resultado liquido de 40,3 milhões de euros relativo ao exercício do primeiro semestre de 2024/25, informou o clube da Luz, esta quinta-feira, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Uma melhoria significativa (22,2 milhões) em relação ao período homólogo – primeiro semestre de 23/24, 18,1 milhões – e um apuramento intercalar positivo, enquanto as contas anuais apresentavam um resultado no vermelho de 31,4 milhões negativos.
Segundo as águias, este é o quarto ano consecutivo de crescimento nos primeiros seis meses de atividade (julho a dezembro) e é influenciado pelo impacto do resultado obtido com transações líquidas de direitos de atletas: 138 milhões.
As saídas de João Neves por 59,9 milhões, Marcos Leonardo por 40 milhões, David Neres por 28 milhões e Morato por 11 milhões (valores que não contemplam a componente variável) contribuem decisivamente para este cenário.
A expressão das vendas traduz-se num resultado de 90.273 milhões, após as várias deduções e gastos de comissões contabilizadas em 12,901 milhões de euros (8,7%) da venda líquida.
Os rendimentos totais subiram para 214,3 milhões de euros (180,4 período homólogo). Um panorama sustentado pela subida do rendimento com transações de atletas de 104,1 milhões, em contraste com os 68,3 milhões em 2023/24.
Indemnização a Schmidt influencia subida de gastos com o pessoal
Por outro lado, os gastos operacionais subiram ligeiramente de 139,2 para 142,9 milhões. O bolo mais relevante desta rubrica está associado aos gastos com pessoal, que subiram de 62,4 milhões para 71,2 milhões. Uma diferença justificada, essencialmente, pelo aumento do valor de indemnizações (10 milhões), praticamente associado à indemnização de Roger Schmidt, no valor de 8,7 milhões de euros.
O ativo também cresce de 573, 4 para 594,5 milhões e o passivo também evolui no mesmo sentido – 442,2 para 472,3 milhões.