Venda de Enzo Fernández - saldo líquido de 57 milhões de euros - determinante na inversão de cenário da sociedade que voltou a terreno positivo em 2022/23. Subida das receitas da UEFA e da bilhética influenciam valor recorde dos rendimentos operacionais (195,8 milhões). Gastos com pessoal subiram ligeiramente.
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Depois de dois exercícios no vermelho, a SAD voltou a terreno positivo e a um lucro de 4,2 milhões de euros no Relatório e Contas de 2022/23.
Uma inversão de cenário em relação ao período anterior (-35 017 milhões) e para a qual contribuiu o aumento dos rendimentos operacionais - 284,7 milhões - explicado, essencialmente, pelo saldo da venda de atletas (88,9 milhões), influenciado pela de Enzo Fernández. Uma transação de 121 milhões de euros, mas com um saldo líquido na casa dos 57 milhões de euros, de acordo com o documento enviado esta quarta-feira pela SAD à CMVM. Uma redução em função dos compromissos com River Plate, mecanismo de solidariedade, comissão de agenciamento e efeito de atualização financeira.
A subida das receitas da UEFA e a bilhética influenciaram um rendimento operacional recorde (195,8 milhões).
Os gastos com o pessoal aumentaram para 114,6 milhões (+1,9%). Uma oscilação em parte relacionada com a subida das remunerações variáveis de 13165 milhões para 16612 milhões, fruto essencialmemte do pagamento de prémios a jogadores e treinadores devido à conquista do título e desempenho na Liga dos Campeões. A remuneração fixa baixou de 79.165 milhões para os 77 534 milhões.
Passivo e ativo subiram (4,7%) e (4,5), agora de 444,6 milhões e 557,8 milhões, respetivamente. O capital próprio fixa-se nos 113,2 milhões.
Os números serão agora apreciados e votados na assembleia geral da sociedade agendada para 28 de setembro.