Benfica-Sporting: volte-face é prática dominante na história dos dérbis na Taça
Em seis eliminatórias a dois jogos entre águias e leões, só por uma vez a equipa que perdeu o primeiro duelo não recuperou.
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Benfica e Sporting lutam esta noite (20.45 horas), na Luz, por um lugar na final da Taça de Portugal, apuramento que as águias e os leões não conseguem desde 2021 e 2019, respetivamente. Em desvantagem depois da batalha de Alvalade (2-1), as águias apostam tudo na reviravolta da eliminatória para visarem a 39.ª presença no derradeiro duelo da competição. A recuperação antevê-se complexa pelo elevado valor do adversário, mas à luz da estatística os encarnados têm margem para poder sonhar. Benfica e Sporting encontraram-se em seis ocasiões em eliminatórias a dois jogos na Taça de Portugal e só por uma vez quem perdeu o primeiro duelo não recuperou da desvantagem, quer de forma direta ou a levar o desfecho ao desempate do terceiro jogo.
A exceção sucedeu em 1960, quando os leões arrancaram um triunfo expressivo (3-0) , em Alvalade, e seguraram a eliminatória com um empate (0-0), no Estádio Luz. Em 1959, também numa meia-final, as águias viraram um quadro semelhante ao atual, ao perderem em Alvalade (2-1), antes de garantirem um triunfo (3-1), na segunda mão. Cinco anos antes, em 1954, o Benfica tornou a recuperar o desaire da primeira mão (3-2), ao vencer por 2-1, embora tenha caído no terceiro jogo (4-2), numa discussão dos oitavos de final.