O Benfica, campeão nacional na última época, inicia a defesa do título depois de amanhã, recebendo a Académica, em busca de abrir o caminho para tentar chegar ao bicampeonato, algo que lhe foge há já 26 anos.
Corpo do artigo
Foi sob o comando do sueco Sven-Goran Eriksson que o Benfica averbou os dois últimos títulos consecutivos, nas épocas de 1982/83 e 1983/84. De lá para cá, alcançou seis títulos, mas nenhum de forma consecutiva, constituindo um aliciante para uma equipa que continuará a ser dirigida por Jorge Jesus.
O mais campeão de todos (32 troféus) enfrentará, todavia, uma forte concorrência, como se viu no sábado, com o F. C. Porto a derrotá-lo na Supertaça. Com seis campeonatos alcançados nas últimas oito épocas, os dragões apostam em recuperar o título, para atingir a sua 25.ª vitória na prova. André Villas-Boas (ex-Académica) rendeu Jesualdo Ferreira no comando da equipa, numa aposta de risco dada a juventude do técnico, que, no entanto, já conquistou o primeiro troféu da época para os azuis-e-brancos.
Há oito anos sem ser campeão, o Sporting continua no lote de candidatos. Os leões chegaram ao 18.º troféu, em 2001/02, com o romeno Lazlo Boloni, cabendo ao treinador Paulo Sérgio (ex-Guimarães), tentar quebrar o jejum.
Pelo menos no plano teórico, é legítimo enquadrar o Braga no grupo de candidatos. A equipa minhota, após um inédito segundo lugar, volta a ser orientada por Domingos Paciência, disposta a chegar o mais longe possível.
Na última época, o Braga foi o último a quebrar, na luta com o Benfica. Contudo, Belenenses (1945/46) e Boavista (2000/01) continuam a ser as únicas equipas que conseguiram fugir à lógica de vitórias dos três grandes. Curiosamente, esta será a primeira vez que, nem azuis, nem panteras estão entre os grandes. Outros tempos...