O Benfica venceu no reduto do Moreirense por 4-1, em encontro da 20.ª jornada da I Liga, somando o sétimo triunfo consecutivo na prova e 12.º nos últimos 13 jogos.
Corpo do artigo
No mesmo palco onde, na última terça-feira, tinham goleado por 6-1 para a Taça da Liga, as águias deram nova demonstração de força. Um quarto de hora à Benfica, mais um minutito, foi o que chegou para se anunciar a tendência. Ao enésimo cruzamento, Pizzi meteu a bola no coração da área, onde o inevitável Jonas surgiu a cabecear para o primeiro golo do serão. Tudo prático, simples e utilitário.
A ganhar, a equipa lisboeta retirou o pé do acelerador. O Moreirense aproveitou para subir as linhas, mas raramente se aproximou da baliza. Uma arrancada de Iuri Medeiros, concluída com um cruzamento para a pequena área, só serviu para testar os reflexos de Júlio César, que, com uma palmada na bola, tirou o pão da boca a Ernest. Foi só um lance sem exemplo. O jogo decorreu sempre do outro lado do campo e o Benfica logo desferiu a estocada definitiva. Em cima do intervalo, Renato Sanches rasgou para a esquerda, Eliseu correu e centrou e Mitroglou, com a canhota, fez o 2-0 para incendiar as claques benfiquistas.
O segundo tempo foi só um passeio no parque para o campeão. Os jogadores do Benfica continuaram a divertir-se e a arrancar aplausos da plateia. Jonas bisou e a estrela Gaitán assinou o 4-0. "Já chega! Não marquem mais! Já não conseguimos festejar mais...", proclamava o bispo, no alto do púlpito. Chegou mesmo. Cheio de brio, o Moreirense ainda resgatou a honra, mas o belo golo de Iuri só amenizou a retirada simples e cerimoniosa. Em cinco dias, o bravo Moreirense levou 10-2 da máquina benfiquista.