Goleada (0-4) determina eliminação dos minhotos nos oitavos de final da competição. Primeira parte irreconhecível condiciona eliminatória frente a um adversário com a lição estudada. Banho de realidade no Minho
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O Vitória fez história na Liga Conferência, bateu recordes, mas o sonho ruiu em casa (0-4), diante um Bétis muito forte que contou com a qualidade de Cédric Bakambu na primeira parte para fazer a diferença. O avançado congolês fugiu em duas ocasiões aos centrais vitorianos e não perdoou, diante um Vitória sem a qualidade e a alma apresentada em Sevilha e que não teve capacidade para reagir aos golos, tendo revelado muita apatia e dificuldades na produção ofensiva. Sem lances que pudessem empolgar a equipa e a massa adepta para outro resultado, o primeiro remate surgiu apenas já perto do intervalo, num lance resolvido pela atenção do guarda-redes Fran Vieites. O Bétis, fruto da pressão alta efetuada e da velocidade imposta no ataque, foi sempre superior e justificou a vantagem de dois golos no D. Afonso Henriques.
Luís Freire não gostou do que viu e mexeu para o segundo tempo. Mudou a ala direita e a equipa deu sinais de crescimento. Jogando mais perto da grande área adversária, alguns lances de perigo causaram aflição junto da defensiva sevilhana. Porém, aproveitando o adiantamento no terreno e numa rápida transição, Antony correu vários metros e bateu Bruno Varela pela terceira vez.
Mesmo com uma grande desvantagem no marcador, a equipa lusa lutou e quis brindar o numeroso apoio recebido com uma alegria. Existiu vontade, mas com pouca clarividência na forma como foram criadas as oportunidades. A defesa do Bétis foi resolvendo os lances com tranquilidade e o ataque voltaria a ser letal. Isco só teve de corresponder à assistência de Antony.