O guarda-redes, atualmente com 40 anos, recordou a final em Turim, em 2013/14, lamentando a reação de alguns benfiquistas. "Entendo a frustração, mas daí a ameaçarem-me de morte, à minha mãe, aos meus filhos... Isso já vai muito para além do futebol".
Corpo do artigo
A final da Liga Europa que o Benfica perdeu em 2013/14 - a segunda consecutiva, depois da derrota com o Chelsea na época anterior - teve Beto Pimparel como grande protagonista. O guarda-redes português foi decisivo para o Sevilha ser mais feliz no desempate por grandes penalidades, mas os dias que se seguiram à conquista não foram os mais agradáveis.
"Uma coisa é as pessoas ficarem frustradas, tristes, desiludidas, porque o Benfica tinha acabado de perder a segunda final europeia seguida. Entendo, do fundo do coração, a frustração, mas daí a ameaçarem-me de morte, à minha mãe, aos meus filhos... Isso já vai muito para além do futebol. E isso aconteceu comigo e acontece ainda hoje com treinadores, árbitros, jogadores... É triste", salientou o guarda-redes ao podcast "4 cantos do mundo".
Na altura, Beto foi acusado também de não ter cumprido a lei nos penáltis marcados pelos jogadores do Benfica, algo que também mereceu um comentário do próprio.
"Não vou dizer que não dei passos à frente, há imagens... Foi o instinto que tive, dei um ou dois passos, defendi, estão lá os árbitros para avaliar. Vi muitos penáltis defendidos por muitos guarda-redes, inclusivamente do Benfica, em finais da Taça da Liga, com passos à frente", referiu.