Golo do internacional português sub-21 vale aos dragões vitória preciosa no Bessa. Evanilson falha penálti e panteras podiam ter empatado na reta final.
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O F. C. Porto deu mais um passo em frente na luta pelo título, num jogo em que não devia ter sofrido tanto para somar os três pontos que mantêm em seis o avanço sobre o Sporting. A equipa de Sérgio Conceição fez uma exibição de alta concentração e domínio sobre o adversário na esmagadora maioria do tempo, mas não conseguiu dilatar o marcador e permitiu que o Boavista acreditasse no empate. E a verdade é que, nos minutos finais, as panteras não estiveram nada longe do 1-1.
A partida foi decidida por um golo de Fábio Vieira, que até estava para não ser titular, saltando para o onze depois de Taremi ter sido dado como indisponível, antes do aquecimento. O jovem portista aproveitou a oportunidade para brilhar e, para além do golo que garantiu o triunfo azul e branco, aos 32 minutos, ainda sofreu um penálti na segunda parte, que Evanilson desperdiçou. Nesse lance, o F. C. Porto podia ter evitado o sofrimento por que viria a passar mais tarde, mas o brasileiro permitiu a defesa de Bracali. Pouco depois, o ponta de lança mostrou que não estava, de facto, em noite de acerto, disparando ao poste quando se encontrava em ótima posição para faturar.
Como se esperava, o Boavista nunca virou a cara à luta. Mesmo subjugada pela maior qualidade portista na circulação, a equipa de Petit teve o mérito de manter o resultado em aberto e fez de tudo para prolongar a invencibilidade em casa, que dura desde o início de novembro. As melhores oportunidade foram, no entanto, quase todas do F. C. Porto, sempre intenso na recuperação de bola e capaz de controlar o adversário. Conceição ficou sem Pepê, a meio da primeira parte, mas os dragões não acusaram a contrariedade e o golo de Fábio Vieira surgiu de forma natural, num bom lance de ataque, com assistência de Evanilson.
O segundo tempo foi pelo mesmo caminho, mas o penálti falhado e uma certa quebra física na reta final deixaram a equipa portista à mercê do assalto final dos axadrezados. Depois de um par de ameaças de bola parada, o Boavista construiu o melhor lance de ataque numa arrancada de Gorré, mas a bola cabeceada por Petar Musa encontrou a trave da baliza de Diogo Costa.
Análise
Ponto positivo: Fábio Vieira espalhou qualidade e talvez devesse ter sido ele a bater o penálti. Pepe
e Mbemba controlaram os avançados da casa e Uribe também ajudou. Gorré entrou bem na equipa axadrezada.
Ponto negativo: Galeno entrou para o lugar de Pepê e voltou a não convencer no flanco esquerdo portista. Yusupha e Sauer passaram despercebidos no ataque das panteras. Javi García durou pouco mais de 20 minutos.
Árbitro: Penálti bem assinalado e dúvidas noutro, sobre Evanilson. Vitinha arriscou o duplo amarelo e Mbemba também foi imprudente, mas Soares Dias foi ao VAR e manteve o amarelo.
Veja o resumo do jogo:
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