O Braga apurou-se para os quartos-de-final da Taça de Portugal, mas teve de se aplicar em Freamunde (3-1), perante um adversário esforçado, que deu réplica e equilibrou o jogo quase até ao fim. Filipe Oliveira, Moisés e Matheus marcaram os golos dos arsenalistas.
Corpo do artigo
Domingos Paciência não repetiu as poupanças do jogo da Taça da Liga na Trofa, onde perdeu e foi afastado da prova, e o Braga apresentou a fórmula que lhe vale resultados sensacionais na Liga: consistência defensiva e eficácia total no ataque. O Freamunde tentou fazer o mesmo que o Trofense, surpreendendo os bracarenses com uma exibição de grande raça. Enquanto teve forças, colocou em dúvida o apuramento arsenalista.
Durante a primeira parte, e até sofrer o primeiro golo, a equipa da casa povoou a defesa, apostando na velocidade dos dois únicos jogadores do onze com características ofensivas (Bock e Marco Cláudio) para tentar chegar ao golo. O segundo podia tê-lo feito a seguir ao intervalo, num remate que Eduardo só conseguiu desviar com os olhos para o poste... Depois de ter sobrevivido a este lance, e a um primeiro tempo em que não existiu no ataque, o Braga acordou. Com sorte à mistura, o golo apareceu a seguir, num cruzamento de Filipe Oliveira, transformado em remate perfeito. O Freamunde perdeu, por momentos, o Norte, e o lateral Marco Tiago foi expulso ao ver dois amarelos em três minutos, mas ainda teve arte para chegar ao 1-1, num canto bem concluído por Bertinho. Nesta altura, já os anfitriões tinham apostado tudo no ataque, abandonando a estratégia cautelosa, e o Braga manteve a calma para voltar a fazer golos (apesar de Paulo César ter visto vermelho directo). Primeiro, num cabeceamento de Moisés, após passe teleguiado de Hugo Viana, e depois num contra-ataque delineado por Alan, finalizado de forma magistral por Matheus. Domingos pôde, finalmente, pensar no Sporting...
