Mudanças na segunda parte permitem arranque tranquilo aos arsenalistas. Lances de bola parada foram decisivos
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O futebol moderno tem treinadores a ver repetições dos lances em tablets no banco, jogadores analisados ao milímetro e lances pensados ao pormenor. E foi aqui, no chamado "laboratório", que o Braga conseguiu encontrar a cura, ou por outras palavras, a vitória (0-2), num jogo nada fácil frente ao Marítimo.
Depois da derrota no primeiro jogo oficial - o Braga na Supertaça e o Marítimo na Taça da Liga - era urgente, para ambas as equipas, fazer algo diferente. A jogar em casa num "Caldeirão dos Barreiros" que ainda não ferve, mas que já aquece com o apoio do público, os madeirenses mostraram-se intensos desde o primeiro minuto e muito à custa disso foram anulando ao longo de toda a primeira parte a qualidade individual dos jogadores minhotos.
Não era, de certo, o Braga que Carlos Carvalhal queria ver em campo e as alterações no arranque da segunda parte - Galeno entrou para o lugar de Piazón - surtiram efeito imediato. Com as dinâmicas a fluírem naturalmente, o Braga deu forma ao domínio com golos, ambos de bola parada.
Na sequência de um pontapé de canto, foram dois ex-Marítimo que trabalharam para abrir o marcador. Fransérgio assistiu e Raul Silva faturou. Ainda os insulares recuperavam (ou tentavam) e já Ricardo Horta imaginava o segundo. De livre direto, olhou para a baliza e meteu a bola na gaveta. O guarda-redes Miguel Silva bem que olhou, mas nada podia fazer.
Veja o resumo do jogo:
https://www.vsports.pt/embd/69027/m/8891/jn/9d6134022d502f828e8bedb980d249e1?autostart=false