O Braga discorda da decisão da FIFA, que determinou que os arsenalistas devem pagar 12 milhões, depois de terem recusado uma proposta de 17 milhões do Benfica por Ricardo Horta.
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O Braga poderá ser obrigado, pela FIFA, a pagar 12 milhões de euros, depois de ter recusado, no defeso da época passada, uma proposta do Benfica por Ricardo Horta, no valor de 17 milhões de euros.
Nas negociações para a transferência definitiva do internacional português do Málaga para o Braga, na época 2017/18 - em 2016/17 jogou nos arsenalistas por empréstimo do clube espanhol - , os dois emblemas acordaram que o Braga seria obrigado a aceitar qualquer proposta acima dos cinco milhões de euros pelo passe de Horta. Caso contrário, o conjunto bracarense seria obrigado a pagar o valor correspondente a 67% da hipotética transferência ao Málaga, que detém, precisamente, 67% do passe do jogador. A decisão da FIFA favoreceu, precisamente, esta versão dos factos.
O JN apurou que a direção bracarense discorda da decisão da FIFA e que não foi informada dos fundamentos para esta determinação, nem recebeu qualquer fundamento anexado. O Braga fez a requisição dos fundamentos da decisão e vai recorrer da decisão ao TAS, Tribunal Arbitral Desportivo, na Suíça. O Braga terá 21 dias para apresentar um recurso ao TAS.
No ano passado, o Benfica tentou a contratação de Ricardo Horta, e terá apresentado uma proposta formal no valor de 17 milhões. O Braga não aceitou a oferta benfiquista e estaria obrigado, portanto, a pagar 12,3 milhões de euros (11,725 milhões pelos 67% da transferência, com 5% de juros) ao Málaga por ter recusado a oferta. O conjunto espanhol teria de dividir os 12,3 milhões de euros com um fundo de investimento que detinha parte do passe do jogador, sendo que teria direito a cerca de seis milhões, de acordo com o jornal espanhol "AS". A FIFA determinou, então, que o Braga deve pagar os 12,3 milhões de euros ao Málaga. Um caso que promete continuar a fazer correr muita tinta.