Para além da Imprensa, também a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) criticou o trabalho do árbitro português no Santiago Bernabéu.
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Escolhido à pressa para substituir João Pinheiro, que se lesionou dias antes, António Nobre não terá tido a noite mais feliz, ao dirigir o Espanha-Brasil (3-3), disputado na terça-feira, no Santiago Bernabéu.
Esta é, pelo menos, a convicção de muitos brasileiros, que não poupam críticas ao árbitro português.
Na comunicação social, houve quem lamentasse "um juiz que inventa penáltis" e definisse o árbitro português como "o melhor jogador da Espanha". E até a "Marca", jornal espanhol, disse ser "incompreensível" a marcação de dois penáltis.
Entre os lances mais contestados, estão as duas grandes penalidades assinaladas a favor da "La Roja". Primeiro, uma alegada falta de João Gomes sobre Lamine Yamal; depois, já na parte final do encontro, um lance a envolver Lucas Beraldo sobre Dani Carvajal.
Já no período de compensações, António Nobre assinalou uma grande penalidade sobre Galeno que permitiu ao Brasil evitar a derrota, mas nem isso acalmou o descontentamento do "escrete".
Num particular que não teve videoárbitro, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, juntou esse facto às críticas a António Nobre, assegurando que vai "pedir à FIFA para que daqui para a frente seja obrigatório o VAR em qualquer jogo de seleções em datas FIFA".