Canoísta portugês ganhou medalha na prova de 500 metros, mas é a final de sábado no K1 1000 que concentra todas as atenções.
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Fernando Pimenta ficou muito satisfeito com a medalha de bronze na prova de K1 500 metros dos Mundiais de Duisburgo, assumindo-a como um estímulo adicional para o desejado apuramento olímpico em K1 1000.
"Sem dúvida que para mim é sempre um prazer e um orgulho representar Portugal e por isso tento desdobrar-me no maior número de provas possível. Acabei em terceiro numa prova bastante renhida. Como é obvio, queria mais. Cheguei a liderar... mas é uma distância que ainda não domino muito bem, apesar dos excelentes resultados e indicadores", disse o canoísta de Ponte de Lima
No sábado, Pimenta precisará de ser um dos seis mais fortes do Mundo nos 1000 metros para carimbar o passaparte rumo aos Jogos de Paris 2024, depois do bronze em Tóquio 2020 nesta categoria e da prata em L ondres2012, em K2 1000, com Emanuel Silva.
"Vou dar o meu melhor, tudo por tudo. Uma vez mais , vou matar algumas células, fazer algum dano muscular, envenenar o meu corpo com ácido láctico. O objetivo é divertir-me a competição toda, como aconteceu nos 500 metros, apesar de sofrer. Competir é um prazer, tal como representar Portugal e os portugueses", acrescentou.
Pimenta assume estar numa das "melhores formas" de sempre, sendo que, para isso, contribuem os "incentivos mútuos" com o seu treinador Hélio Lucas, que lhe coloca "pressão diária para que possa bater objetivos e recordes".