A chegada de Bruno Lage deu novas asas ao ataque, 14 golos em quatro partidas, e também aos lances de bola parada, com destaque para os pontapés de cantos: quatro originaram cabeceamentos de sucesso.
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Uma diferença enorme de produção em comparação com o período de Roger Schmidt, em que os encarnados só marcaram por cinco vezes, sendo que só uma sucedeu de bola parada, o penálti que deu origem ao empate (1-1), diante do Moreirense.
O novo técnico dá ênfase às bolas paradas e, anteontem, na Luz, frente ao Gil Vicente (triunfo por 5-1), acabaram por se revelar decisivas na história do jogo. Os minhotos marcaram primeiro, mas a reviravolta arrancou com um canto cobrado por Di María e finalizado, de cabeça, por Otamendi. Já na parte final da partida, outro canto deu origem a mais um festejo: Beste colocou a bola no centro da área, Otamendi assistiu e Florentino cabeceou para o fundo das redes.
Antes, com o Santa Clara, o Benfica beneficiou, também, de dois cantos para marcar, sendo que, nesse jogo, começou, igualmente, a perder, antes de carimbar uma vitória gorda (4-1). Na Liga dos Campeões, o Benfica não marcou de canto, contra o Estrela Vermelha, mas foi, igualmente, eficaz, numa bola parada, através de um livre direto, concretizado por Kokçu.
Depois de amanhã, frente ao Atlético Madrid, o Benfica enfrenta um duro teste na Champions e os lances de laboratório podem voltar a ser decisivos nas contas.