O ultramaratonista João Oliveira garante ter terminado a TransOmania em primeiro lugar, apesar de o site da organização da prova, disputada em Omã ao longo de 300 quilómetros, lhe atribuir o segundo.
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Quando este domingo chegou a Portugal, o atleta de Chaves disse que a diferença de dois segundos que lhe é atribuída em relação a Johan Steen se deve a um erro de cronometragem. Até porque, garante, no final da prova que levou cerca 60 horas a percorrer foi consagrado no primeiro lugar do pódio, ao lado do sueco.
No mínimo, João Oliveira teve azar. É que os camelos do deserto de Omã deliciaram-se a comer as placas de sinalização do percurso e, como o português, na altura primeiro na corrida, não tinha GPS, optou por esperar por Steen, para não correr o risco de se perder, visto que ficou sem hipótese de se orientar sozinho. Só isso o impediu de chegar isolado à meta, garante.
"Nos últimos 100 quilómetros corremos sempre juntos e, inclusivamente, tive de parar para o ajudar com as cãibras, fazendo-lhe massagens nas pernas para ele poder continuar", afirmou o atleta, citado pela Lusa. Os 170 quilómetros em dunas e os 64 em montanha foram, para ele, as partes mais duras da TransOmania.