Encontro realizado esta sexta-feira, em Gaia, reuniu os 21 delegados do Sindicato dos Jogadores, da APAF, da Associação Nacional de Treinadores, da AMEF, da ANDIF e da ANEDAF.
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A candidatura de Pedro Proença à presidência da Federação Portuguesa de Futebol prosseguiu esta sexta-feira as sessões de apresentação programática, reunindo num hotel de Gaia todas as Associações de Classe e respetivos 21 delegados à Assembleia Geral eleitoral da FPF para um encontro de discussão de propostas e de valorização do Programa Unir o Futebol.
Presentes estiveram Sindicato dos Jogadores (SJPF), Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), Associação Nacional de Treinadores de Futebol (ANTF), Associação Nacional de Médicos de Futebol (AMEF), Associação Nacional de Dirigentes de Futebol (ANDIF), e Associação Nacional de Enfermeiros Desportivos, Terapeutas e Massagistas do Futebol (ANEDAF). Todos subscritores da Lista 1, apresentada por Pedro Proença.
Com uma agenda que integrou, uma vez mais, a apresentação da equipa, dos eixos estratégicos e dos grandes desafios que atravessam todo o programa de mais de 400 propostas, a reunião debruçou-se depois, especificamente, nas áreas de intervenção comuns às Associações de Classe e à Federação Portuguesa de Futebol. O apoio à sustentabilidade financeira, em particular, a necessidade de reforço de apoios e contribuições para o fortalecimentos destes agentes, da participação das Associações de Classe em matérias fundamentais como o modelo de distribuição das receitas das apostas desportivas, a centralização dos direitos audiovisuais, foram apenas algumas das propostas evidenciadas e discutidas.
A formação, capacitação e valorização de carreira dos diversos agentes foram temas centrais abordados, tal como os programas de apoio na transição pós-carreira dos jogadores de futebol, ou mesmo outras prioridades da candidatura, como o Plano Nacional de Arbitragem (formação profissionalização e valorização dos árbitros).
A Lista Unir o Futebol entra na reta final de campanha eleitoral, promovendo com os Delegados e todos os parceiros do futebol uma discussão aberta de propostas. “O programa que apresentamos é vasto e, estou certo, dele falaremos muitas vezes ao longo dos próximos quatro anos. Ele está nas vossas mãos e na de todas e todos os que se interessarem por ele. É aberto, sindicável e tão ousado que admite discórdia. Sem uma discussão saudável não se chega ao melhor resultado”, afirmou Pedro Proença, no discurso de apresentação da candidatura, a 3 de fevereiro.