Quase três meses depois, Canelas voltou a respirar ao bater da bola. O regresso fica marcado pela derrota com o Candal (0-2).
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Quase três meses depois, Canelas voltou a respirar ao bater da bola. Cortesia do Candal, o único clube da Série 1 da Divisão de Elite que virou costas ao boicote generalizado das restantes equipas aos jogos do líder do campeonato, que, à custa disso, tem somado pontos atrás de pontos ao ritmo de faltas de comparência alheias, em protesto contra alegadas ameaças e coação. Na tarde deste domingo, o Candal foi a jogo e tirou dividendos pontuais, graças a golos de Ben, na primeira parte, e Organista, já nos últimos respiros do duelo.
Antes do jogo, os vizinhos gaienses de Candal receberam uma camisola das mãos do capitão Macaco, em jeito de homenagem por, também, permitirem à equipa de Milton Ribeiro reavivar sensações futebolísticas, desaparecidas desde 23 de outubro, dia do último encontro realizado pelo Canelas 2010 - 0-0 com o Padroense.
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Com dez minutos de atraso em relação ao horário estabelecido e com as bancadas bem compostas, o dérbi arrancou e terminou sem anormalidades pelo meio, dentro e fora do campo. Houve dureza, houve momentos mais acalorados - prontamente refreados - e nem faltaram os indispensáveis protestos contra a equipa de arbitragem. Mas também existiram abraços, cumprimentos e sorrisos cúmplices. A polémica esquecida por 90 minutos? Nem por isso. "A nossa união supera a vossa covardia" ou a memória do adepto do Canelas 2010 resumida numa tarja.