
Duelo entre Varzim e Canelas terminou empatado, por 1-1
FPF
Os gaienses, por meio de um comunicado, mostraram-se indignados com as críticas relativas ao confronto frente ao Varzim, no sábado, num empate 1-1, a contar para a Liga 3. Sem rodeios criticam a postura de André Geraldes, diretor geral dos poveiros.
"O Varzim Sport Club é uma instituição centenária, por quem temos o maior respeito e jamais iremos confundir o Varzim S. C. e os seus fervorosos adeptos, com os verdadeiros responsáveis pelo comunicado", iniciou o Canelas, apontando, contudo, o dedo ao diretor geral dos poveiros [André Geraldes] que, segundo o clube gaiense, "pretende que os outros resolvam aquilo que aqueles que ele escolheu não têm capacidade para o fazer".
"Não podemos aceitar que o nome do CF Canelas 2010 e dos seus atletas seja utilizado para justificar a incompetência e o insucesso de algumas pessoas que fazem investimentos megalómanos com objetivos de subida e depois lutam até ao último minuto pela manutenção na Liga 3", lê-se no comunicado do clube gaiense, referindo, ainda, que o embate em questão "decorreu sem incidentes".
"Bem sabemos que o referido comunicado tem dois objetivos bem delineados, por um lado, uma tentativa de condicionamento dos árbitros nos próximos jogos do Varzim S.C. e, por outro lado, tentar induzir os adeptos menos atentos que o facto de terem apenas uma vitória nos últimos cinco jogos realizados se deve a eventuais erros de arbitragens, escamoteando as paupérrimas exibições da sua equipa e a recente eliminação da Taça de Portugal", afirma o Canelas.
Por fim, o emblema gaiense considera incomum a atuação do dirigente dos poveiros. "É deveras surpreendente que alguém com o passado do Diretor Geral do Varzim SC venha agora apelar à justiça desportiva, quando todos sabemos os princípios e valores que norteiam a atuação do Diretor Geral do Varzim quando não ganha e que, inclusivamente, motivaram que fosse escorraçado do seu clube do coração", atiram.
Este comunicado do Canelas surge como consequência do Varzim ter acusado o clube gaiense de criar um "clima de intimidação, violência e ameaça que não é próprio de um país da União Europeia, em pleno século XXI". A polémica surge depois das incidências do jogo que terminou empatado a uma bola.

