<p>Óscar Cardozo chega amanhã, quinta-feira, a Lisboa para reintegrar a preparação do Benfica. A garantia da viagem do paraguaio foi concedida pelo empresário Pedro Aldave. Tacuara foi forçado a atrasar o regresso às águias face ao facto do filho ter contraído gripe A.</p>
Corpo do artigo
"Vai estar amanhã em Lisboa com ou sem a mulher", referiu o representante do atleta que rejeitou ainda qualquer problema com o clube da águia. Ao que apurámos, o avançado inicia hoje, quarta-feira, a viagem de Assunção para Lisboa, via São Paulo, e só é esperado amanhã, quinta-feira, na capital. Uma ligeira diferença em relação ao timing apontado pelo responsável.
Ainda assim, a posição do representante concedia um último sinal sobre um caso que conheceu versões distintas, defendidas por clube e jogador.
O número sete acusara Rui Costa de impedir a sua permanência junto do filho, em contradição com a anterior informação do Benfica que o autorizava a manter-se no Paraguai.
"Falei com o director-desportivo do Benfica, expliquei-lhe o caso, mas disse que não me autorizava a ficar. Não compreendo. Mas fiquei. Como poderia ir, deixando aqui a minha mulher com o meu filho doente? Como ficaria eu? A minha cabeça ia estar no Paraguai e não em Portugal. Agora estou aqui, ele está a melhorar, vamos ver", referiu, o avançado à radio Monumental, sediada no seu país.
Segundo fonte da SAD benfiquista, a reacção do dirigente surgiu num primeiro momento e apenas com a informação de que o filho do futebolista teria contraído gripe. Posição, posteriormente alterada, quando o paraguaio informou o tipo de estirpe da doença.
Noutro âmbito, Miguel Pires, agente que tem liderado os processos de José Luiz Fernandez e Funes Mori é esperado hoje em Lisboa. O parceiro de Kia Joorachabian irá reunir-se com Luís Filipe Vieira para concluir os dossiês de compra dos jogadores.
O acordo do extremo do Racing está garantido e a operação deve ser finalizada na próxima semana, momento em que o futebolista, de 23 anos, deve pisar solo luso.
O processo mais complexo será o do avançado do River Plate. A fasquia de aquisição subiu até aos 8,5 milhões de euros, mas Daniel Passarella, presidente do emblema de Buenos Aires, exige perto de 10 milhões.
"Os dirigentes do Benfica têm de fazer uma oferta por escrito. Isso chegaria para mudar a intransigência do River", defendeu o empresário ainda na Argentina.
Agora a questão está em apurar se os encarnados aceitam subir a parada e ratificar uma transacção que será apadrinhada por Kia Joorabchian, empresário anglo-iraniano.