Treinador do Braga, Carlos Carvalhal, diz que a equipa minhota não conseguiu igualar a intensidade com que jogou na vitória para o campeonato sobre o Benfica.
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Carlos Carvalhal não teve dificuldade para explicar as diferenças entre o jogo que o Braga fez em Leiria com o do Estádio da Luz, onde ganhou para o campeonato no sábado passado.
"Explica-se com factos. Fizemos duas faltas ao fim de 45 minutos numa meia-final. É um sintoma de falta de agressividade. Chegámos sempre atrasados às bolas divididas, ao contrário do que aconteceu no último jogo. em que ganhamos as bolas quase todas. Isso aliado ao facto de o Benfica estar ferrado, como nós estivamos na Luz, levou-nos a perder o jogo. Sofrer dois golos num minuto foi um duro golpe, mas essa falta de agresividade que estávamos a ter ia fazer com que perdêssemos este jogo", afirmou o treinador do Braga
"Reagir a um 2-0, diante de uma equipa boa, era uma tarefa muito difícil. O segundo golo não é aceitável. Não podemos sofrer da forma como sofremos, mas não vou estar a carregar em cima da equipa, pois tenho de tentar levantar os jogadores. Hoje não fomos intensos, não fomos agressivos, perdeemos tudo, Com a capacidade dos jogadores do Benfica, se não os travamos à frente, torna-se muito difícil", acrescentou.
"Desde o primeiro dia disse que o meu trabalho não ia ser fácil. Talvez não pensasse que fosse tão difícil. Queriamos mais do que esta meia-final, o nosso objetivo era revalidar o troféu, mas chegamos às decisões e vamos ter mais. Vamos preparar-nos para estar bem no jogo da Taça de Portugal com o Lusitano de Évora. Temos sido resilientes, mas está a ser difícil estabilizar a equipa. Se não o fosse, não era para mim", disse, comentando ainda a expulsão do jovem Jónatas.
"Ele estava a chorar no balneário, disse-lhe que podia chorar pela derrota, mas não por ter sido expulso. Não lhe faltarão oportunidades. Tem um futuro brilhante pela frente", concluiu.