Segunda fase do centro de formação da AF Porto vai arrancar com a construção de um relvado, que deverá estar pronto até ao verão. Ministro dos Assuntos Parlamentares garantiu empenho pessoal em assegurar o financiamento.
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A Associação de Futebol do Porto juntou várias personalidades e entidades envolvidas na construção do centro de formação, que decorre junto da VCI, no Porto e José Manuel Neves, presidente da maior associação de futebol do país, apontou ao arranque da segunda das três fases da obra que se iniciou no ano passado. “Vamos iniciar a construção de um primeiro relvado no arranque da segunda fase que, se as condições climáticas o permitirem deverá estar pronto em dois a três meses”, sustentou.
Convidado para se inteirar de uma obra em pleno andamento, Pedro Duarte, ministro adjunto dos Assuntos Parlamentares, que acumula a tutela do desporto, sublinhou as diversas valências que o centro de formação vai trazer para a cidade e a sua região. “Estou muito bem impressionado com este projeto porque tem valência importantes, uma na área desportiva, que vai promover a atividade física, não só através da AF Porto e da sociedade em geral, vai ser aberto à cidade à região vai ter espaços de treino e competição, mas também poder passear por esta zona da cidade, atrair o “walking football” e faixas etárias menos habituadas a praticar atividade física. Tem uma vertente cultural assinalável e uma componente patrimonial histórica muitíssimo relevante, uma vertente sustentável e por último, uma variável de regeneração da malha urbana de um espaço verde que vai promover a atividade física que é notável”, explicou o ministro.
Na sequência de algumas notícias publicadas nas últimas semanas, segundo as quais estava em causa o financiamento do centro de formação, o ministro aproveitou para mostrar todo o empenho em que a obra seja levada a bom porto. “É público que este projeto se vai desenvolver em três fases e tivemos a primeira que a Associação de Futebol Porto desenvolveu com capitais próprios, temos cedências de terrenos da Câmara Municipal do Porto e da Santa Casa da Misericórdia do Porto, as autarquias desta região, através da área metropolitana e da CIM do Tâmega e Vale de Sousa de igual forma, e nós estamos empenhados, e espero que a minha visita signifique isso, em que todos possamos fazer uma esforço para assegurar o financiamento que este projeto merece, portanto o meu compromisso é de facto que me vou eu próprio empenhar nesse sentido, enquanto estiver em funções, pelo menos, para poder concretizar um projeto exemplar a vários títulos e um extraordinário exemplo de que poder ser a integração de uma valência de regeneração urbana, que promove a prática desportiva, a cultura, vai ser mais um fator
de atratividade para o turismo. É um investimento fantástico que todos devemos abraçar”, sublinhou.
O projeto, que é mais do que uma infraestrutura desportiva e que promete abrir espaços à cultura e promover a atividade física, é também uma obra de regeneração urbana, fundamental para dinamizar a freguesia de Ramalde. “É um projeto estruturante para a cidade em termos de reabilitação urbana, numa zona da cidade fustigada pela construção da VCI e que rasgou esta quinta e que ficou um pouco esquecida. Ramalde está a crescer imenso e temos isto reabilitado com os vestígios de Nasoni, que é fundamental e importante para os tempos livres da formação e dos desportos. Este terreno é da CM Porto, mas houve que fazer cedências e que faz parte daquilo que são as obrigações do município para com parceiros importantes como a Santa Casa de Misericórdia do Porto”, explicou Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto.