Quatro temporadas depois, volta a não haver equipas inglesas nas meias-finais da Liga dos Campeões. Na última década, é a terceira vez que isso acontece, pese embora os crescentes sucessos de emblemas da Premier League na principal competição europeia de clubes.
Corpo do artigo
O afastamento, ontem, de Manchester City e Arsenal, nos quartos de final, deixa a Liga dos Campeões sem representantes da Liga inglesa nas meias-finais da competição, algo que não se via há quatro épocas.
O descalabro inglês na Champions começou logo na fase de grupos, com o Manchester United e o Newcastle a terminarem as respetivas séries na última posição, falhando inclusive a repescagem para a Liga Europa.
Sobravam o Arsenal e o campeão europeu em título, Manchester City. Ambos superaram os oitavos de final - os "gunners" só nos penáltis conseguiram afastar o F. C. Porto - mas, nos quartos, acabaram eliminados pelo Bayern Munique (3-2), no caso dos londrinos, e pelo Real Madrid, após grandes penalidades, no caso do City.
A última vez em que não houve representantes ingleses nas meias-finais da Liga dos Campeões foi na época 2019/2020, em plena pandemia de covid-19. A final, disputada sem adeptos nas bancadas, teve lugar no Estádio da Luz e consagrou o Bayern Munique, que derrotou o PSG, por 1-0.
Na última década, houve mais duas edições da Champions que ficaram sem representantes da Liga inglesa nas meias-finais: em 2016/2017, época em que o melhor representante inglês na prova foi o sensacional Leicester, e em 2014/2015, em que nenhum clube inglês chegou sequer aos quartos de final.
Ainda assim, a influência recente da Premier League, tida por muitos como a mais mediática e competitiva do mundo, na Liga dos Campeões é inquestionável. Nas últimas cinco edições, Liverpool, Chelsea e Manchester City venceram a principal prova europeia de clubes, sendo que Manchester City e Liverpool foram ainda finalistas derrotados nesse período.