
A China ficou, esta quarta-feira, afastada do Mundial de 2014, no Brasil, completando uma década de decepção para o crescente número de adeptos da modalidade.
Matematicamente, a China ainda poderia qualificar-se dentro do respectivo grupo asiático, mas o seu mais directo rival, o Iraque, venceu a Jordânia, que já estava qualificada, e assegurou a passagem à fase seguinte.
Após a 5ª e penúltima jornada do grupo, que terminou hoje de madrugada (hora local), a China ocupa o 3º lugar, com seis pontos, metade dos que a Jordânia e o Iraque já somam.
De acordo com o regulamento, só os dois primeiros classificados continuarão a disputar a qualificação para o próximo Mundial.
Orientada desde Agosto pelo técnico espanhol Jose António Camacho, ex-treinador do Real Madrid e do Benfica, a China conseguiu apenas ganhar dois jogos, frente a Singapura, que está no último lugar do grupo, com cinco derrotas.
No jogo considerado decisivo, disputado na sexta-feira passada em Doha, frente ao Iraque, a China perdeu por 1-0.
"Dez anos de anos de desgraça", comentou no dia seguinte o jornal desportivo Titan, citando a expressão habitualmente utilizada para descrever a década da Grande Revolução Cultural Proletária (1966-76).
A primeira e única vez que a China participou na fase final de um Mundial de futebol foi em 2002, na vizinha Coreia do Sul.
