Há 60 profissionais lusos ligados a equipas de ciclismo, um novo máximo. Êxito dos campeões olímpicos ajuda.
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Se na estrada os portugueses já eram alvo da cobiça das melhores equipas mundiais, com a medalha de ouro de Iuri leitão e Rui Oliveira nas provas de pista de Paris 2024, os profissionais lusos tornaram-se ainda mais apetecidos, face à sua comprovada competência.
Não é só João Almeida que desperta a paixão dos amantes do ciclismo e dos patrões das principais equipas mundiais. Esta temporada são 60, o maior número de sempre, os profissionais portugueses espalhados por diversas equipas do World Tour (WT) e do Pro Tour (PT), os dois principais escalões mundiais. Trinta e três deles estão no WT, maioritariamente nas equipas UAE/Team Emirates/XRG, dos Emiratos Árabes Unidos, e na Lidl/Trek.
O “esquadrão luso” é composto por 26 corredores, 19 homens e sete mulheres, e 34 elementos dos staffs, em que os 18 massagistas e os 10 mecânicos são a esmagadora maioria. Caso curioso verifica-se na Tudor, propriedade do antigo tetra campeão Mundial, Fabian Cancelara, que tem oito elementos no staff, onde Ricardo Scheidecker é uma das principais figuras.
Ao nível de corredores, a última entrada foi a de Afonso Eulálio, de 23 anos, que, depois da excelente prestação na Volta a Portugal, saltou do Feirense para a Barhain/Victorius, no World Tour. Por sua vez, António Morgado é já uma certeza na UAE/Team Emirates, do esloveno Tadej Pogajar, que para além de João Almeida tem ainda os irmãos Rui e Ivo Oliveira.
Destaque para Rui Costa que cumpre a 17.ª temporada no World Tour, somando já 42 vitórias. Também é justo destacar as 15 temporadas de Nelson Oliveira, 12 das quais na Movistar, sendo ele um dos melhores trabalhadores de equipa do Mundo.
No setor feminino, saúda-se o regresso de Maria Martins ao topo do escalão do ciclismo liderado pela UCI, que regista mais duas presenças na terceira categoria, em que pontificam as equipas continentais.