Ciclismo: uma corrida apenas com quatro dos melhores do Mundo… mas sem João Almeida

Esta prova será composta por um contrarrelógio de oito quilómetros, a subir pelo Coll de la Gallina, uma das subidas mais difíceis do principado de Andorra, seguida de uma corrida num circuito urbano de 32 quilómetros, em Andorra la Vella. Os ciclistas não terão uma equipa a apoiá-los durante o percurso nem tão pouco um pelotão para se esconderem e poderem ajudá-los a ultrapassar determinadas dificuldades bem típicas das provas de ciclismo, o que faz desta prova um evento único na modalidade e que vai suscitar uma enorme atenção mediática.

Esta corrida vai ser transformada num documentário que servirá de registo histórico sobre algo que nunca foi feito. "Pela primeira vez, vamos ter os melhores ciclistas do mundo a competirem sem as suas equipas, sem estratégias, sem rádios, serão apenas eles, o seu talento e uma estrada para mostrar quem será coroado como o campeão dos campeões", disse Alfonso García, diretor-geral da IPG Mediabrands Entertainment, empresa que está a organizar o documentário.

A prova tem ainda outras particularidades que fazem dela um exercício de respeito à capacidade de resistência e resiliência dos ciclistas, porque será disputada num terreno montanhoso e cheio de dificuldades. "Realizar um evento com essas características, quando é a primeira vez que o ciclismo original é retomado, sem equipas, apenas o ciclista, a bicicleta e a estrada, acreditamos que é um retorno à essência e este será o início de algo grandioso no mundo do ciclismo", destacou ainda Alfonso García.

Num evento que promete espetacularidade, o Andorra Cycling Masters fechará a temporada internacional do ciclismo, mas o resultado não será homologado pela União Ciclista Internacional e, portanto, será apenas uma curiosidade. Mas uma curiosidade em grande, ao nível de Tadej Pogacar, Jonas Vingegaard, Primoz Roglic e Isaac del Toro, quatro ciclistas que irão fazer parte da história da modalidade.