O acompanhamento dos membros das claques é um dos momentos de maior tensão da operação policial no clássico Benfica-F.C. Porto de domingo. Para "uma deslocação mais curta, confortável e num melhor ambiente", a PSP alterou o local de concentração das claques portistas para uma zona mais próxima da Luz. Novo espaço evita corte da 2ª circular.
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A Polícia de Segurança Pública (PSP) está apostada em garantir que todos os adeptos, e as claques do F.C Porto em particular, se encontrem no interior da Luz antes do início do clássico de domingo.
"Uma das preocupações é que no momento do apito do arbitro para o início do encontro todos os adeptos estejam na bancada. O histórico diz-nos que não tem existido grande problema em termos de violência no trajeto das claques. Este ano, idealizámos um percurso mais curto e que visa não cortar a 2ª circular. O estacionamento será feito numa zona mais próxima de forma a que os adeptos efetuem a deslocação mais curta, confortável e num melhor ambiente", defendeu o comissário Valente Pinho da PSP, responsável pelo policiamento no embate.
A zona de Telheiras tem sido habitualmente utilizada como ponto de reunião e partida rumo à Luz. As autoridades não revelam a nova área, que deve no entanto centrar-se perto de Sete-Rios.
O número de agentes envolvidos para um confronto de "risco elevado" - 60 a 63 mil espetadores nas bancadas, cerca de 3000 na caixa de segurança destinada aos seguidores dos azuis e brancos - também não é clarificado. Uma prática habitual das autoridades que preferem assegurar possuir um contingente adequado e "suficiente".
Por outro lado, o responsável da PSP separou as águas entre o "hóquei e o futebol" e não acredita que o recente incidente no final do encontro no pavilhão da Luz influencie o comportamento dos simpatizantes. O comissário Valente Pinho recusou ainda comentar o comunicado do Benfica que colocou em causa o critério de intervenção da PSP.