Na Liga portuguesa há casos de emblemas que têm ligações a clubes estrangeiros por via de investidores. A UEFA está atenta.
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A recente reestruturação do modelo de governação do Vitória Sport Clube, que levou à redução da posição do fundo V Sports na SAD, passando de 46 para 29%, e implicou o afastamento do representante do investidor na administração da sociedade, em aprovação pela UEFA , levantou a questão: afinal, quantos clubes da Liga portuguesa estão ligados a fundos ou a investidores estrangeiros que têm participações partilhadas em outros clubes?
Além do V. Guimarães, que tem um investidor ligado ao Aston Villa e que colocava em risco a participação dos dois clubes na Liga Conferência no entender da UEFA -, por isso houve uma redução no capital social da sociedade minhota - há outros exemplos em Portugal a seguir uma tendência cada vez mais europeia e global. Gérard Lopez, proprietário da empresa Jogo Bonito, lidera o Bordéus e tem uma participação na SAD do Boavista, ao ponto de a querer reforçar com a compra de 49% das ações.