Técnico portista está castigado e vai ver o jogo com o Santa Clara na bancada, mas afirma que a equipa "sabe o que tem de fazer" para ganhar mais três pontos.
Corpo do artigo
Tal como já aconteceu noutras cinco ocasiões na presente época, Sérgio Conceição não vai estar no banco na partida desta segunda-feira, devido a castigo, um facto desvalorizado pelo próprio na antevisão que fez, no Olival.
"As coisas estão preparadas de tal forma que, estando ou não no banco, não há diferença nenhuma. O trabalho foi todo feito durante a semana e a comunicação durante o jogo é constante", referiu o treinador dos dragões, acrescentando que o "grupo está consciente do que tem de fazer", neste jogo e até ao final da época, para cumprir o objetivo do título.
"Vamos por etapas. O importante é olhar para o momento, porque se olharmos muito para a frente, acabamos por tropeçar. O mais importante é este jogo com o Santa Clara", sublinhou, com elogios para o adversário: "Trata-se de uma equipa consistente, que perdeu apenas na Luz nos últimos dez jogos. Tem boa qualidade individual e coletiva, e está estável na tabela".
Conceição recordou o "trabalho excelente" que o técnico da equipa açoriana, Mário Silva, fez na formação do F. C. Porto com jovens que agora estão no plantel principal, dizendo, no entanto, que o futebol profissional é muito diferente e quase sempre muda as ideias dos treinadores.
Sobre a qualificação de Portugal para o Campeonato do Mundo, selada há poucos dias, Conceição ficou muito satisfeito, mas não quis reclamar uma quota-parte do sucesso no play-off pelo facto de Fernando Santos ter utilizado vários jogadores do F. C. Porto nos jogos com a Turquia e Macedónia do Norte.
"Todos os treinadores que dão jogadores para as seleções têm uma pequena fatia do mérito, mas o mérito é todo do selecionador, da equipa técnica e dos jogadores. Na estratégia definida, conseguiram ganhar os dois jogos. A presença na fase final é merecida e estar mais uma vez no Mundial é muito importante. Tive oportunidade de mandar uma mensagem ao Fernando Santos para felicitá-lo. Faço parte dos 11 milhões de portugueses e fiquei extremamente feliz", concluiu.