A saída dos adeptos do Autódromo Internacional do Algarve, onde este domingo decorreu o Grande Prémio de Portugal em Fórmula 1, ficou marcada por alguma confusão no escoamento do trânsito. Duas horas depois do final da prova, ainda havia longas filas nas saídas.
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"Isto foi mal organizado em termos de acessos. De manhã, demorei mais de uma hora para andar 17 quilómetros de Portimão até aqui e quase não assisti à partida, e agora estou há mais de meia hora parado na fila para sair daqui e apanhar a A22", referiu ao JN, João Santos, que veio de Lisboa para assistir, pela primeira vez, uma corrida de Fórmula 1.
O JN constatou, no terreno, as dificuldades para sair da zona do autódromo, apesar dos esforços da GNR em tentar organizar as diversas filas. Às 17 horas, ainda havia gente que não tinha conseguido chegar aos acessos à A22 e e Estrada Nacional 125, sendo que muitos têm ainda uma longa viagem pela frente para chegar a casa.
Mas as críticas não se ficaram por aqui. António e Diogo Caria, pai e filho, respetivamente, vieram de Lisboa para assistir à prova e confessaram ao JN terem saído com algum "amargo de boca".
"Não há opções de restauração, os acessos são péssimos e os parques de estacionamento em terra batida não condizem com a imponência deste autódromo", sublinhou o pai.
As mesmas queixas foram, partilhadas por Filipe Pinto e Joel Martins dois amigos de Vila Verde, que o JN encontrou no final da prova. "Em termos de espetáculo, muito bom, mas a logística deixa a desejar. Temos de deixar a comida no carro e andar sempre a entrar e sair se quisermos comer", referiram.
Finalmente António Martins, de Vila Nova e Gaia, chamou a atenção para as dificuldades nas saídas do autódromo, deixando uma reflexão: "Se isto foi assim só com 28 mil espetadores, imagino quando passar a pandemia e houver um evento com a lotação máxima, que é o triplo".

