Confusão no túnel do Dragão envolveu André Villas-Boas após jogo com o Estrela

No final do jogo entre o F. C. Porto e o Estrela da Amadora, José Faria, treinador da equipa tricolor, denunciou uma confusão no túnel do estádio e surgiu na sala de imprensa acompanhado por agentes de autoridade.

"Não me compete falar sobre isso. Limito-me a fazer o meu trabalho. Fui expulso e nos últimos minutos vi o jogo de uma sala anexa. Quando nada o fazia prever, porque o F. C. Porto é uma grande instituição e um clube de gente séria e humilde que sabe ganhar e perder, fui surpreendido por uma confusão tremenda no túnel. Houve uma série de empurrões e muita gente envolvida", adiantou o técnico.

"As entidades competentes estão aí para avaliar, há câmaras, som, imagens. Não posso dizer que não aconteceu nada. Houve confusão, com o árbitro da partida presente, alguns delegados e pessoas que não estiveram no jogo também estavam. A organização não é do Estrela. As entidades responsáveis, polícia estão aí para justificar, explicar", completou José Faria.

O jogo teve momentos de tensão e também ficou marcado por provocações entre os elementos dos dois bancos. No final do encontro, elementos do F. C. Porto, entre eles o presidente André Villas-Boas, reprovaram a atitude dos responsáveis tricolores durante o jogo, instalando-se a confusão no túnel.

Quando André Villas-Boas desceu da tribuna para o balneário presenciou o jogador expulso e o delegado do Estrela a tirar satisfações com o árbitro. Durante o jogo, de acordo com os responsáveis do F. C. Porto, já tinha havido episódios de mau comportamento do banco de apoio e de suplentes dos tricolores que estiveram a provocar o banco, os apanha bolas e os adeptos do F. C. Porto. Segundo apurou o JN, o presidente dos azuis e brancos repudiou o comportamento e, de seguida, gerou-se uma discussão. A polícia teve de intervir e fez um cordão para serenar os ânimos.