Benfica e Sporting vão defrontar o Mónaco e o Dortmund, respetivamente, no play-off de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões.
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Foram adversários complicados aqueles que calharam a Benfica e Sporting no play-off de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões. Ambos têm vantagens no estudo dos rivais, por motivos diferentes.
Comecemos pelo Benfica. As águias voltam a defrontar o Mónaco na presente edição da Liga dos Campeões. Em novembro, ambas as equipas defrontaram-se na fase de liga e o encontro terminou com uma vitória, por 3-2, para os encarnados, em França. É uma vantagem para Bruno Lage já ter defrontado e já conhecer os franceses.
Foi um jogo complicado para o Benfica, em que a eficácia apareceu apenas nos minutos finais, quando duas assistências de Di María encontraram a finalização de Arthur Cabral, aos 84 minutos, e de Amdouni, aos 88 minutos.
O Mónaco deve alinhar novamente no habitual 4-2-3-1, com destaque claro para a frente de ataque, onde jogadores como Akliouche, Embolo e Minamino podem causar danos. Porém, o maior destaque vai para Ben Seghir, médio ofensivo que já leva nove golos e cinco assistências na temporada. Com jogadores como Golovin, Zakaria e Camará, é influente na fluídez ofensiva dos monegascos e o critério das decisões com bola poderá ferir o Benfica.
Esta época, o Mónaco tem 50 golos marcados e 38 sofridos em todas as competições, registo bastante inferior ao do Benfica, que conta com 78 golos marcados e 28 sofridos.
Onze provável do Mónaco: Majecki; Vanderson, Kehrer, Salisu, Caio Henrique; Zakaria e Camará; Akliouche, Ben Seghir, Minamino; Breel Embolo;
Voltando as atenções para o Sporting, os leões vão defrontar o Borussia Dortmund, que tem feito uma época intermitente a nível qualitativo. Rui Borges conta com uma vantagem para o embate frente aos alemães, uma vez que o clube mudou nos últimos dias de treinador, tendo despedido Nuri Sahin e contratado Niko Kovac.
Por isso, será sempre complicado, até assistir aos primeiros jogos, prever um pouco como poderá jogar o novo Borussia Dortmund, mas é perspetivável, pelos trabalhos antigos de Kovac, que alinhe num 4-4-2 ou 4-3-3. No entanto, as grandes figuras não devem mudar e logo aí pensamos em Guirassy, poderoso avançado. O atacante é a grande referência ofensiva da equipa, levando 17 golos e três assistências na época.
Adeyemi e Brandt são outras figuras do ataque. O primeiro, mais como avançado explosivo capaz de causar perigo nas alas, enquanto o segundo possui o perfil e maior pensador e de maior critério ofensivo. Para o meio campo, nomes como Sabitzer ou Nmecha acrescentam criatividade e Pascal Gross um equilíbrio bem necessário.
Esta época, o Borussia Dortmund leva 60 golos marcados e 47 sofridos em todas as competições, registo inferior àquele apresentado pelo Sporting, que marcou 84 golos e sofreu 34 na temporada.
Onze provável do Borussia Dortmund: Kobel; Ryerson, Schlotterbeck, Can, Bensebaini; Nmecha, Sabitzer e Gross; Brandt, Guirassy e Adeyemi;