Triunfo do V. Guimarães podia ter sido ainda mais expressivo, tal a superioridade evidenciada. Pálida prestação do conjunto de Barcelos.
Corpo do artigo
O Vitória de Guimarães continua tranquilo no sexto lugar e na luta pelo top 4 do campeonato, após triunfo tranquilo na receção ao Gil Vicente, num jogo cujos números (4-0) até são escassos para a produção ofensiva apresentada pelos vitorianos.
No regresso à Liga, após o jogo para a Liga Conferência, o Vitória não sentiu o desgaste da longa viagem ao Cazaquistão. Imprimiu um ritmo elevado, encostou o Gil Vicente ao seu meio-campo defensivo, a pressão foi sempre alta, mas pecou na finalização. Saiu para o intervalo com uma merecida vantagem, apesar de escassa, numa primeira parte em que o guarda-redes Andrew brilhou e Bruno Varela foi mero espectador. Não fez uma única defesa, pois Fujimoto rematou ao lado no único momento digno de registo dos gilistas nos primeiros 45 minutos.
Se o descanso deixava antever uma possível reação dos galos, as ideias transmitidas por Bruno Pinheiro ao intervalo ruíram logo no primeiro minuto. O cruzamento de João Miguel Mendes levava veneno e Sandro Cruz, na tentativa desesperada de anular o lance, introduziu a bola na própria baliza.
A vantagem de dois golos não levou ao abaixamento do ritmo. Pelo contrário. Os gilistas não tiveram argumentos e o terceiro golo, da autoria de Manu Silva, foi um castigo merecido para a pobre exibição que protagonizaram no D. Afonso Henriques.
Face ao conforto no marcador, Rui Borges refrescou unidades e foi feliz. Bruno Pinheiro fez o mesmo, mas com o objetivo de apagar a pálida exibição. Não o conseguiu. O Vitória nunca sentiu incómodo, geriu o jogo com tranquilidade e não descurou o ataque. Nélson Oliveira entrou e contribuiu para a goleada ao fazer o quarto golo dos vimaranenses, num lance que demorou quatro minutos a ser validado pelo videoárbitro.