O Conselho Vitoriano apresentou, nesta tarde de sábado, por unanimidade, o pedido de demissão. O desconforto de alguns Órgãos Sociais do clube vimaranense, em duas Assembleias-Gerais Extraordinárias, segundo é relatado, foram o ponto de partida para a rutura.
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“No cumprimento da sua missão, o Conselho Vitoriano sentiu ser seu dever intervir nas Assembleias Gerais Extraordinárias (AGE) de 3 de março e 19 de maio, com o intuito único de conseguir garantir o cabal esclarecimento dos associados, em relação ao acordo a celebrar entre o Vitória e a VSports”, começam por lembrar os membros do Conselho Vitoriano.
“No seguimento dessas intervenções nas duas AGE, o Conselho Vitoriano foi surpreendido pelo desconforto manifestado por outros Órgãos Sociais, que então discordaram da sua postura interventiva”, acrescentam.
E prosseguiram. “Infelizmente para o Vitória SC, o tempo veio a confirmar a pertinência dessas intervenções, bem como de todas as reservas do Conselho Vitoriano em relação aos termos do acordo. Acresce ainda que, desde essa altura, o Conselho Vitoriano tem constatado que o tratamento que lhe é dado por outros Órgãos Sociais, têm vindo a deteriorar-se progressivamente”.A gota de água surgiu nas últimas horas. “A situação mais recente, relacionada com a próxima Assembleia Geral de 6 de outubro, em que o Conselho Vitoriano não foi consultado, nem sequer informado, acerca da sua marcação ou da proposta de alteração estatutária, tendo tomado conhecimento de ambos os factos apenas pela Comunicação Social, veio confirmar que a Direção não conta mais com a colaboração deste Conselho Vitoriano. Assim, perante uma situação que se tornou insustentável para o normal funcionamento da instituição Vitória Sport Clube, entende o Conselho Vitoriano, por unanimidade, ser a demissão deste órgão a solução que se impõe, motivo pelo qual a comunica, com efeito imediato”.