O médio colombiano termina no mês que vem o vínculo com os dragões e, ao que tudo o indica, deixará o F. C. Porto para aceitar uma proposta milionária asiática.
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Uma proposta incomportável para a realidade financeira do F.C. Porto deverá levar à saída de Matheus Uribe dos dragões, no final desta temporada.
Apesar de a hipótese de renovar ainda não estar totalmente excluída, a saída do influente médio parece cada vez mais certa. O Al-Sadd, do Catar, acena ao jogador um vínculo de três épocas, com salário anual de 3,5 milhões de euros e um prémio de assinatura de quatro milhões de euros.
No F. C. Porto desde 2019/20, oriundo do América, do México, o médio internacional colombiano tem sido um dos jogadores mais influentes na equipa liderada por Sérgio Conceição, contabilizando 172 jogos, 15 golos e seis assistências pelos azuis e brancos.
Pelo clube portista, Uribe já conquistou sete troféus: dois campeonatos, duas Taças de Portugal, duas Supertaças e uma Taça da Liga. Um palmarés que poderá subir até final desta temporada, dado que o F. C. Porto está na luta pelo título de campeão e é finalista da Taça de Portugal.
Com 45 internacionalizações e cinco golos apontados pela seleção "cafetera", Uribe, de 32 anos, poderá assim assinar o contrato de uma vida, saindo a custo zero dos dragões, cuja SAD desembolsou em 2019 9,5 milhões pela respetiva contratação.
Segundo avaliação do site "transfermarkt", especializado em mercado de futebol, Uribe atingiu a cotação máxima em 2021, valendo de momento dez milhões de euros.
A provável saída do médio colombiano a custo zero elevará para dez a lista de futebolistas da equipa principal que, só nos últimos cinco anos, deixaram o clube, nas mesmas condições. Nesta lista figuram jogadores como Héctor Herrera (2019, Atlético de Madrid), Moussa Marega (2021, Al-Hilal), Yacine Brahimi (2019, Al-Rayyan) e Chancel Mbemba (2022, Marselha).
Na listagem figuram também os casos de Diego Reyes (2018, Fenerbahçe), Adrián López (2019, Osasuna), Vincent Aboubakar (2020, Besiktas) e Shoya Nakajima (2022, Antalyaspor).
Há ainda o caso de Iván Marcano (2018, Roma), o único do género que entretanto voltou e que curiosamente encontra-se em final de contrato e com futuro incerto.