No regresso de Rui Borges a Guimarães, o Sporting esteve a vencer por dois golos na segunda parte, permitiu a reviravolta dos minhotos e empatou no último suspiro.
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Que jogaço a abrir o ano. O campeão nacional teve uma mão no triunfo, permitiu a reviravolta vitoriana e resgatou um ponto no penúltimo minuto de compensações, mas pode entregar a liderança do campeonato ao F. C. Porto e ser igualado pelo Benfica. No regresso de Rui Borges a Guimarães, o Sporting pareceu voar nas asas de um hat-trick de Gyokeres, mas a atitude, essa, foi toda do Vitória, que mostrou uma alma enorme na segunda parte e ficou a segundos de garantir os três pontos na última jornada da primeira volta.
Após a vitória no clássico frente ao Benfica, na estreia pelo Sporting, Rui Borges bem tinha avisado que a visita à cidade Berço seria um jogo mais complicado e tinha toda a razão. O ex-técnico dos conquistadores entrou com o pé direito no D. Afonso Henriques, já que Gyokeres abriu o marcador logo aos dois minutos, mas o Vitória não demorou muito a empatar, num livre direto marcado, com mestria, por Tiago Silva. O capitão do Vitória passou do céu ao inferno pouco depois, ao perder uma bola para Quenda e o extremo a servir, com uma assistência fantástica, para o segundo de Gyokeres.
Os minhotos bem procuraram novo golo até ao intervalo, mas seria o Sporting, sem muito fazer para isso, a ampliar a vantagem já na segunda parte. Depois de ter sido o melhor marcador do Mundo em 2024, com 62 golos, Gyokeres entrou em 2025 com um hat-trick, e o leão embalava para a vitória. Puro engano.
Já nos últimos 20 minutos, uma arrancada de Arcanjo ofereceu o 2-3 a Kaio César e o D. Afonso Henriques tornou-se um vulcão, que explodiu com o empate de João Mendes (82) e a reviravolta de Dieu Michel (85).
O campeão ia ao tapete, mas recusou o KO e Trincão, aos 90+5 minutos, resgatou, com um grande golo, um mal menor que, ainda assim, pode custar o primeiro lugar do campeonato ao Sporting.