O corpo do lendário futebolista Diego Maradona "tem de ser conservado" enquanto se aguarda pelas conclusões de um caso de paternidade, decidiu um tribunal argentino.
Corpo do artigo
Em resposta a um processo movido por uma mulher que alega poder ser filha de Maradona, o tribunal inviabilizou para já os planos de cremação do corpo, porque pode vir a ser necessário recolher e analisar uma amostra do ADN do jogador, que morreu de ataque cardíaco no mês passado, aos 60 anos.
O veredito de quarta-feira veio estender uma decisão judicial que tinha sido tomada no fim de novembro e que proibía que o corpo fosse cremado até que todos os exames forenses necessários fossem realizados. De acordo com a Reuters, o advogado de Maradona assegurou a existência de amostras de ADN, pelo que pode não vir a ser preciso exumar o corpo.
O caso foi instaurado por Magalí Gil, de 25 anos, que contou que, há dois anos, a mãe biológica lhe disse que o seu pai poderia ser Maradona. Tem, por isso, "o direito universal" de saber se é ou não filha do argentino, disse a jovem, num comunicado publicado há semanas no Instagram.
Pelo menos oito filhos
Maradona deixou para trás um complicado legado financeiro que está a ser disputado pelos filhos reconhecidos e por aqueles que recorreram aos tribunais em busca de reconhecimento.
Segundo a imprensa argentina, "El Pibe" reconheceu cinco filhos, fruto de diferentes relações: Dalma, Gianinna, Diego Fernando, Jana e Diego Sinagra. Mas o número de descendentes (e herdeiros) poderá subir para 10 caso se confirme que Magalí Gil, Santiago Lara e os cubanos Javielito, Johana e Harold também são filhos do astro argentino.