Português junta golos e boas exibições pelo Al Nassr a episódios e gestos que atentam contra os costumes do país.
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Messi até fez o favor de continuar a carreira do outro lado do Mundo, mostrando, também ele, que já chega. Foi bom, sim, mas é tempo de todos seguirmos em frente. No entanto, o argentino, a sua sombra, continua a pairar sobre o ego de Cristiano Ronaldo. Aparentemente, mais do que nunca, tendo em conta algumas reações do português, melindrado, quando não irritado, sempre que alguns adeptos dos mais variados clubes sauditas invocam Messi e insistem nessa rivalidade, na perspetiva de tentar mexer com CR7. A verdade é que conseguem e por isso continuam, sabendo que dificilmente esses cânticos não terão reação do outro lado. Ora, desde que chegou à Arábia Saudita, no início de 2023, o avançado do Al Nassr não deixou quase nenhum desses adeptos sem resposta. O problema é que em algumas ocasiões ultrapassou os limites.
Como na última vez, após o duelo com o Al Shabab. Enquanto Ronaldo festejava no relvado, o que se ouvia era o nome de Messi a ser entoado - algo recorrente no jogo -, e então lá se soltou a revolta contida até então. Primeiro, o gesto de levar a mão a uma orelha; depois, o braço à frente da região pélvica, a mexer para a frente e para trás. O vídeo foi parar as redes sociais, alastrou-se e a federação saudita decidiu que era preciso intervir. Afinal, já não era o primeiro nem o segundo episódio do género. Após ouvir a versão de Cristiano, decidiu-se a suspendê-lo por um jogo e a multá-lo num valor irrisório. Nada mau, comparado com o que outros propuseram.