Cristiano Ronaldo pediu para entrar pela garagem do tribunal onde na terça-feira vai ser julgado por irregularidades fiscais, em Madrid. Segundo a imprensa espanhola, o jogador português justificou o pedido por questões de segurança.
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O atleta da Juventus pediu formalmente à Audiência Providencial de Madrid para não entrar pela porta principal quando, nesta terça-feira, for julgado por crimes ficais. De acordo com o jornal espanhol "El Mundo", que teve acesso ao pedido, são enumeradas "questões de segurança".
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Assim, o antigo jogador do Real Madrid pediu que o tribunal permitisse o acesso "através do parque de estacionamento" para que a sua integridade física fosse preservada.
Cristiano Ronaldo, que vai responder por quatro delitos fiscais, reconheceu por escrito o "grau de exceção" da petição que fez.
Ainda assim, o capitão da seleção portuguesa apela a que a mesma seja considerada "devido à sua notoriedade e ao risco de que o acesso pela entrada principal não seja feito dentro da normalidade".
No requerimento, feito através da equipa de advogados liderada pelo ex-magistrado José Antonio Choclán, é "solicitado o auxílio necessário à Audiência Provincial para garantir a segurança" necessária.
O mesmo jornal adianta que quando Cristiano Ronaldo se sentar no banco dos réus vai declara-se culpado de quatro crimes fiscais, pelo que terá de pagar ao fisco espanhol 18,8 milhões de euros.
Em agosto de 2018, fontes jurídicas disseram à agência noticiosa EFE que o acordo do atual futebolista da Juventus exclui a prisão do avançado mediante a declaração de culpa por quatro delitos fiscais.
O acordo para pôr fim ao processo movido contra o jogador português por alegada fuga aos impostos foi assinado pelos advogados de Cristiano Ronaldo e por representantes da administração fiscal, mas requeria ainda ratificação do Fisco, que tem agora novos responsáveis em função do novo governo de Espanha.