Sardar Azmoun, avançado iraniano de 23 anos, renunciou à seleção, desgostoso com as críticas e insultos nas redes sociais, originadas pela prestação relativamente discreta no Mundial da Rússia.
Corpo do artigo
Azmoun, que é jogador do Rubin Kazan, foi internacional 36 vezes e marcou 23 golos, mas passou claramente despercebido pela Rússia.
"Jogar na seleção tem sido uma grande honra para mim e ficarei orgulhoso para o resto da minha vida. Infelizmente, tomei a decisão de me despedir", escreveu Azmoun, no Instagram.
O facto de ter sido totalista contra Marrocos, Espanha e Portugal e não ter marcado qualquer golo, originou uma onda de mensagens de ódio, escárnio e obscenidade contra ele.
A vida pessoal falou maus alto e Azmoun quer ficar mais próximo da mãe, que está doente.
"Há coisas na vida mais importantes. A minha mãe superou uma doença grave e eu fiquei feliz, mas, infelizmente, por causa da falta de gentileza de algumas pessoas e dos insultos que eu e a minha equipa não merecemos, a doença agravou-se. Isto coloca-me numa posição difícil, escolher entre um e outro, e escolho a minha mãe", explicou.
Quem também deixa a seleção, é Reza Ghoochannejhad, de 30 anos, igualmente avançado, mas não usado no Mundial.
"A minha mente, a minha personalidade e o meu orgulho não permitem que jogue mais", escreveu Ghoochannejhad, sem especificar se a decisão se sustenta no bullying online ou no facto de não ter sido opção de Carlos Queiroz nos três jogos.