O desporto internacional bateu mais um recorde, que pertencia a Maradona. O cromo do jogador de basebol Mickey Mantle foi vendido por 12,6 milhões de dólares, superando os 8,5 que renderam a a camisola do ex-jogador argentino.
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Quando o empresário Anthony Giordano comprou uma caixa com centenas de cromos em 1991, no valor de 50 mil dólares, longe estava ele de imaginar que um dos cromos ia acabar por lhe render uma fortuna e tornar-se o mais caro da história. Um dos autocolantes da caixa era de Mickey Mantle, antigo jogador de basebol que jogou durante 18 anos nos New York Yankees. O atleta, que morreu em 1995, acabou de ficar ligado a mais um recorde além dos que conseguiu na carreira - conquistou 12 títulos de campeão da Liga Americana e sete World Series - já que o cromo com a sua imagem foi vendido por nada mais, nada menos, do que 12,6 milhões de dólares.
Segundo o jornal espanhol "El País", a avaliação foi feita pela Professional Sports Authenticator (PSA), que atribuiu a nota de 9,5 ao cromo, numa escala de 1 a 10. "A carta tem as melhores qualidades que qualquer carta de 1952 pode ter: está perfeitamente centrada, tem o registo e os quatro cantos afiados. Um resultado de oito dígitos num leilão no mercado desportivo era uma fantasia apenas há uma década. Sempre soubemos que este cromo quebraria recordes e expectativas. Mas isso não faz com que seja menos entusiasmante que um único artigo exceda o limiar de oito dígitos pela primeira vez", explicou Chris Ivy, diretor de ações do Heritage Auctions, em comunicado.
Anthony Giordano, de 75 anos, é o nome do vendedor do cromo mais caro da história e que superou o recorde de venda de artigos desportivos que pertencia a Maradona, cuja camisola foi leiloada por 8,5 milhões. Giordano desconhecia o valor que tinha em mãos: foram os filhos que lhe chamaram a atenção e tomaram conta do leilão. "Assim que atingiu os 10 milhões de dólares tive de o entregar. Os meus filhos ficaram acordados a noite toda e ligaram-me esta manhã para me dizer até onde chegou", contou ao "Los Angeles Times".