Trema. Jürgen. Trema, outra vez. Jürgen Köhler. Ei-lo, um dos melhores centrais dos anos 90.
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Começa em 1983 no modesto Waldhof Mannheim, onde se faz internacional A, chamado pelo inimitável Franz Beckenbauer em setembro de 1986. É a primeira internacionalização de um total de 105 até 1998, quando marca presença no terceiro Mundial.
Nesse extenso período, Köhler coleciona títulos até dizer chega, com Bayern (campeão alemão em 1990), Juventus (vencedor da Taça UEFA 93 mais campeão italiano e Taça de Itália em 1995, estes dois últimos com Paulo Sousa no plantel) e Borussia Dortmund (campeão europeu e mundial em 1997, com Paulo Sousa novamente, e bicampeão alemão em 1996 e 2002). Pelo meio, um troféu individual com a eleição de melhor jogador do ano, em 1997.
Seja como for, o melhor título é o da marcação individual a Van Basten. Entre Alemanha-Holanda e Juventus-Milan, encontram-se 17 vezes. “Parecia um jogo do gato e do rato. Ora eu jogava bem e ia todo contente para casa, ora ele marcava-nos um, dois ou três golos e lá ia eu todo desmoralizado para casa. No túnel de acesso ao relvado, antes dos jogos, nem nos dávamos por aí além, cumprimentávamo-nos apenas, só que ele olhava para mim e esticava um dedo ou dois ou três, como quem diz ‘hoje marco estes golos’”.
Engraçado, a relação. “Tenho a certeza disto: sem Van Basten, nunca teria sido o central que fui. Ainda tenho lá em casa uma camisola dele do Milan.
Acreditem, se quiserem, ele é que me pediu. Foi depois de uma vitória da Juventus, por 2-1. Estávamos a festejar com os adeptos e ele veio ter comigo. Assim, do nada. Ao meu lado, estavam Roberto [Baggio], Casiraghi e Schillaci e ele pede-me a camisola”.