Iker Casillas Fernández. Iker para os amigos. É o titular de três balizas com grandeza ilimitada: Real Madrid, Espanha e F. C. Porto. Na história dos Mundiais, acumula quatro presenças e levanta o troféu em 2010 como capitão - é o terceiro guarda-redes, após os italianos Combi em 1934 e Zoff em 1982.
Corpo do artigo
Nesse ano, Iker defende um penálti de Cardozo (Paraguai) nos quartos de final e evita dois golos de Robben (Holanda) na final. Antes, em 2002, apura a Espanha para os quartos vs. Irlanda, com um penálti defendido no tempo útil e mais dois no desempate.
Para trás, uma carreira de assinalável sucesso com um título de campeão europeu sub-16 em 1997 (defende um penálti na final, vs. Áustria) e um outro mundial sub-20 em 1999 (penálti defendido vs. Gana nos quartos). Ainda hoje é o guarda-redes com mais jogos em fases finais de Europeus (14) e Mundiais (17). Ainda hoje é recordista de minutos sem sofrer golos na Taça do Rei (2019, entre 2012 e 2014). Ainda hoje é o guarda-redes mais jovem a jogar uma final europeia, com 19 anos e quatro dias, em 2000.
Afastado da baliza do Real Madrid por Mourinho em 2013, Iker convive com o novo normal em 2014, como aposta de Ancelotti nas provas a eliminar. Titular nas tais duas competições, liga pouco aos assobios na sua casa de sempre e cumpre a sua missão com uma categoria indiscutível, ao ponto de completar 682 minutos sem sofrer golos no Real Madrid, um recorde do clube, um recorde com 112 anos. Nesses sete jogos, só 12 defesas em 11 horas. No fim dessa época, Iker levanta a Taça do Rei (2-1 ao Barcelona) e também a da Liga dos Campeões (4-1 ao Atlético, após prolongamento, na Luz) antes de ser despejado pelo presidente Florentino Pérez. Vale-lhe a chamada de Lopetegui para prolongar a carreira no F. C. Porto, aos 34 anos de idade. Sempre com sucesso. E recordes, claro.