Diego é o maior artista de sempre. Então, porquê? Entre os mundiais 1982 e 1986, Diego é visto em Viseu. Ya, na capital das rotundas em Portugal. Uauuuuuuu. Nem mais. Uauuuuuuu.
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É a cerimónia da entrega dos prémios Gandula 1983, organizada pelo jornalista Wilson Brasil, radicado em Portugal há anos e jornalista da "Gazeta dos Desportos". Há vários convidados de gabarito, como José Maria Pedroto, João Rocha e por aí fora. De repente, perto da meia-noite, surge um carro. Abre-se a porta e sai Diego. Insistimos, uauuuuuuuuuu. É seguramente o mais ilustre visitante dessa Feira de São Mateus. Às três da manhã, dá entrada no Hotel Grão-Vasco, onde diz à revista "Olá Viseu":
- O que fez deslocar-se a Viseu quando outros se recusam a vir?
- É meu costume contribuir com a minha presença para o êxito de todas as realizações do género, pois considero que, através dela, posso dar uma achega para a sua continuidade. Espero voltar em breve para conhecer melhor a cidade, porque hoje não deu tempo nenhum.
- Aceitaria um convite para jogar em Portugal?
- Sim, já existem clubes de bom cartel, só que tenho contrato com o Barcelona por seis anos.
- Acredita na Argentina para o próximo Mundial?
- A Argentina tem uma equipa tão boa como as melhores, o que lhe dá as mesmas possibilidades. Acredito que será campeã mundial em 1986.
- É do conhecimento geral que adiou a data do seu casamento pelo facto da Imprensa ter tomado conhecimento antecipado da sua realização. É possível saber para que data está marcado?
- Neste momento, ainda não tenho data. Logo que seja acordada com a minha noiva, comunicá-lo-ei à Imprensa.
- O que sente quando marca um golo?
- Considero-o como se fosse o melhor de toda a minha carreira. E como se fosse o meu primeiro golo.
Senhoras e senhores, Maradona. Se não existisse, teria de ser inventado.