Número 9 da Roménia no inesquecível Mundial-94, Raducioiu assina dois bis nos EUA, vs Colômbia e Suécia. Por essa altura, Florin já é um craque consagrado. Aliás, chega à concentração da selecção romena como campeão europeu de clubes, ao serviço do Milan.
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Antes, muito antes, já é um cromo do futebol romeno como ponta-de-lança do Dínamo Bucareste, vencedor de campeonato e Taça da Roménia em 1990. É precisamente em 1990 que Raducioiu começa a epopeia de marcar nos cinco campeonatos mais importantes da Europa. Tudo começa em Itália, num Bari vs Torino. Até final da época, mais quatro golos, o último dos quais em Milão, vs Inter (5:1).
Com o Mundial-94 à porta, Raducioiu escolhe Espanha para mudar de ares. O Espanyol de Camacho dá-lhe asas e a dupla Lardín/Raducioiu assina 21 dos 50 golos na Liga. Chega o Euro-96 e a Roménia é uma sombra de si própria. Ainda assim, Raducioiu marca o único golo da selecção e nem segue viagem para fora de Inglaterra. A sua nova casa é em Londres, ao serviço do West Ham, ao lado de figuras incontornáveis do jet-set futebolístico como Bilic, Lampard e Futre. Seis meses bastam-lhe para arrepiar caminho, de volta ao Espanyol. Nesse meio ano, três golos (o primeiro de todos a Schmeichel, em Upton Park, como suplente) e infinitas confusões com o treinador Harry Redknapp.
Segue-se Alemanha em 1996-97 num Estugarda cheio de craques, entre Berthold, Balakov e Bobic. A sua estreia goleadora é logo à 3.ª jornada, em Duisburgo, novamente como suplente. O registo manter-se-ia no país em falta, com a camisola do Monaco, em 2001. Substituto de Simone, com quem dividira balneário no Milan, o romeno só demora quatro minutos a encontrar o caminho da baliza do Metz, goleado sem apelo nem agravo por 6:1 - nessa noite, o 7 do Monaco é Costinha.