Toni Kroos despede-se da comeptição com a sexta "Orelhuda"
Ina Fassbender / AFP
Real Madrid leva a melhor com o Borussia Dortmund e ganha pela 15.ª vez a Liga dos Campeões. Técnico italiano vence troféu pela quinta vez e terceira pelos madridistas.
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O Real Madrid conquistou pela 15.ª vez a Liga das Campeões, ao bater o Borussia Dortmund, na decisão de Wembley, por 2-0. A festa final foi naturalmente merengue. No sexto troféu dos espanhóis nos últimos 11 anos emergiu a figura do técnico Carlo Ancelotti, que venceu a prova pela quinta vez e a terceira pelo colosso do país vizinho. Já para os jogadores Carvajal, Luka Modric e Nacho foi o sexto título do género. Notável!
Pode até parecer monótono, mas o Real Madrid continua a vencer Champions atrás de Champions, mesmo que, como foi o caso deste jogo, tivesse entrado mal e dado a impressão de que podia ser surpreendido pelo Borussia Dortmund, quinto classificado da Bundesliga. Pura ilusão.
Os madridistas estiveram desinspirados na primeira parte e podiam ter chegado ao intervalo em desvantagem, se a equipa germânica tivesse aproveitado várias ocasiões flagrantes que teve para marcar. Realce, nesse período, para uma perdida de Adeyemi na cara de Courtois e para uma bola no poste de Niclas Fullkrug.
Na segunda parte, o Real Madrid foi paulatinamente tomando conta do encontro. Surgiu com mais determinação de alterar o rumo do jogo e os lances de perigo na área adversária começaram a aparecer.
Kroos e Carvajal estiveram perto de desfazer o nulo, mas os remates que protagonizaram foram travados pelo guarda-redes Kobel. Mas, à beira do último quarto de hora, a bola entrou! Na sequência de um pontapé de canto, o lateral esquerdo Carvajal saltou livre de marcação e cabeceou para o golo inaugural.
Se a partida já tinha mudado de fisionomia, o Real Madrid galvanizou-se e procurou o segundo golo, o que veio a alcançar, por intermédio de Vinícius Jr. Mau passe de Maatsen, Bellingham isolou o atacante brasileiro e este praticamente sentenciou a partida.
O Dortmund ainda esboçou reagir e, a três minutos do fim, Niclas Fullkrug até introduziu a bola na baliza de Courtois, mas o lance foi (bem) anulado por fora de jogo.
No adeus ao figurino atual da mais importante prova de clubes da UEFA, o campeão espanhol sucede assim ao Manchester City, vencedor em 2022/23, cimentando o estatuto de clube mais titulado, com seis êxitos nos últimos 11 anos. Já os alemães falharam um segundo troféu do género, mantendo no palmarés só o êxito de 1996/97, frente à Juventus.
De referir ainda que o triunfo merengue dá o bilhete extra de qualificação direta para a nova Champions aos ucranianos do Shakhtar, para desânimo do Eintracht Frankfurt, que teria lucrado, se o triunfo tivesse sido dos compatriotas.