A Câmara Municipal de Gaia emitiu, esta quinta-feira, um comunicado no qual informa que a superespecial "Gaia Street Stage", marcada para 1 de junho, não se vai realizar devido "à indefinição relativa à comparticipação financeira do Turismo de Portugal".
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Segundo a Câmara Municipal de Gaia, a superespecial "Gaia Street Stage" - dupla classificativa que seria disputada num percurso inédito com partida no Cais de Gaia e final junto ao edifício da Câmara Municipal - não se vai disputar devido "à indefinição relativa à comparticipação financeira do Turismo de Portugal".
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Em resposta ao comunicado emitido pela organização do Rali de Portugal, a Câmara Muncipal de Gaia informa que só no decorrer desta semana teve "conhecimento (ainda não oficializado) de que a verba seria substancialmente inferior ao inicialmente previsto expectável, o que obrigaria a um esforço financeiro do município na ordem dos 600 mil euros".
O JN contactou o Turismo de Portugal que brevemente se irá pronunciar sobre o assunto.
Veja o comunicado da Câmara Municipal de Gaia
"A Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia transmitiu ao Automóvel Clube de Portugal, em carta enviada pelo vereador do Desporto, José Guilherme Aguiar, a esta entidade, organizadora do Rali de Portugal, a decisão de não participar na realização deste evento, agendado para o próximo dia 1 de Junho. Uma decisão particularmente difícil, porque contrária à sua vontade, já que há alguns meses aceitou com entusiasmo a proposta de integração de Gaia nesta prova.
Tal decisão prende-se, essencialmente, com a indefinição relativa à comparticipação financeira constante da candidatura que, em Dezembro de 2018, juntamente com outros municípios, esta Câmara Municipal apresentou aos fundos do Turismo de Portugal. Esta demora resultou no facto de apenas no decorrer desta semana termos tido conhecimento (ainda não oficializado) de que a verba seria substancialmente inferior ao inicialmente previsto expectável, o que obrigaria a um esforço financeiro do município na ordem dos 600 mil euros.
Além do enorme peso desta verba adicional para o Município, este atraso representou também constrangimentos relativos às questões administrativas e procedimentos que, neste momento, não seriam ultrapassáveis face à legislação em vigor, designadamente o Código da Contratação Pública, pondo assim em causa as condições de segurança e outras, impostas pela organização da prova".