Internacional brasileiro é considerado por muitos o melhor lateral direito de sempre e os números ajudam a explicar uma carreira repleta de êxitos e momentos altos.
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Tal como acontece com inúmeros craques da história do futebol, também a Daniel Alves falta conquistar um Mundial de seleções. Mas, também como se passa com outros craques, essa lacuna não pode nem mancha uma carreira ímpar. No caso do jogador brasileiro, com direito a recorde de títulos e, desde domingo, com mil jogos disputados, de acordo com a IFFHS.
Aos 38 anos, o defesa continua a jogar ao mais alto nível e a fazer-se importante, outra vez ao serviço do Barcelona, o clube que representou durante mais épocas e pelo qual disputou mais jogos (392). Ao longo da carreira, Dani Alves também defendeu as cores da Juventus e do Paris Saint-Germain e conta 121 internacionalizações pela seleção brasileira.
O jogo 1000 de Daniel Alves foi ontem, frente ao Atlético de Madrid, no qual foi figura determinante. Pelos melhores motivos, mas também pelos piores. Antes da expulsão, por entrada dura sobre Carrasco, o ex-jogador do São Paulo assistiu Jordi Alba para o 1-1 e assinou o golo que consumou o triunfo "culé" (4-2).
Com o milésimo jogo, a carreira de Dani Alves ganha ainda mais protagonismo na história do futebol, ela que já está num patamar à parte quanto a títulos conquistados. O defesa formado no Bahia e que entrou na Europa pela porta do Sevilha é o futebolista que mais troféus ganhou (42) desde sempre: foi campeão em Espanha, Itália e França; conquistou três Ligas dos Campeões e duas Ligas Europa, tendo ainda no currículo duas Copas Américas e uma medalha de ouro olímpica.
Como se vê, não faltam razões para colocar Dani Alves ao nível dos maiores de sempre.
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