David Luiz e Fábio Coentrão continuam a limitar a preparação à sala de tratamento, no Seixal. O central queixa-se de uma mialgia e o lateral sofreu uma entorse e traumatismo no tornozelo. No entanto, ao que apurámos, estão ambos aptos para a viagem ao Funchal.
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Se Jorge Jesus entender, e, aparentemente não se vislumbra qualquer motivo técnico para abdicar de elementos indiscutíveis, os dois atletas farão parte do onze titular, no embate de depois de amanhã frente ao Marítimo, no Funchal.
As mazelas contraídas no dérbi são reais, mas não impeditivas da participação no próximo confronto, no sábado. A preparação específica dos futebolistas é entendida fundamentalmente como medida de protecção nesta fase.
O caso de Pablo Aimar, por sua vez, é distinto. E o argentino deve mesmo falhar o confronto. O número 10 recebeu a companhia dos colegas na sala de tratamento, mas a entorse no joelho requer um trabalho de recuperação mais prolongado.
Noutro âmbito, Rui Costa relevou o triunfo no embate com os leões. Um desfecho determinante nas contas das águias na Liga.
“A vitoria contra o Sporting era importante, não só pelo triunfo no dérbi em si como pelo facto do Benfica estar numa situação em que não pode perder pontos. Era uma vitória desejada e demasiado importante para esta Liga”, destacou, ontem, o director desportivo.
O responsável reconheceu a preponderância de Pablo Aimar no puzzle o objectivo de o recuperar “rapidamente”. “Mas, de certeza que se não jogar não entraremos com 10”, disse.
Por outro lado, deu os parabéns a Vítor Pereira pela “frontalidade” e “coerência” evidenciadas no reconhecimento dos erros do jogo de Guimarães.
“O que se pretende é que essa situação não se passe com ninguém. Continuaremos o nosso campeonato a entrar em todos os campos com vontade de vencer e à espera que o árbitro seja isento”, sublinhou.
Apesar da posição do líder dos árbitros, Rui Costa indiciou que não existirá qualquer recuo no pedido de afastamento dos adeptos nos jogos fora da Luz.
“Serão sempre os órgãos sociais a dizer o que vem a seguir. Mas, quando se adopta uma posição destas, não se faz sem pensar e analisar tudo o que está em volta do futebol”, disse.
O facto de Olegário Benquerença ficar novamente na jarra “não é problema do Benfica”, que se concentra na tarefa de ganhar na Madeira.
A passagem da pasta do futebol de formação é explicada por opção de reforço de tarefas na vertente profissional. “Chegámos à conclusão que, neste momento, era melhor ficar ligado a tempo inteiro ao futebol profissional”.